domingo, 9 de dezembro de 2012

Fazendo Arte

Na semana passada, no dia em que o Niemeyer morreu, um amigo meu postou no Facebook dizendo que queria fazer uma homenagem no blog dele: tinha uma ideia pra uma tirinha, mas precisava de alguém que desenhasse.

E eu, que estou em plena crise existencial de "não consigo ver o fruto do meu trabalho e não estou tendo oportunidade de agregar valor", consegui resistir por 40 minutos, talvez, desde a hora em que vi o post até a hora em que respondi, por fora muito blasé, mas, por dentro, balançando a mão no ar e gritando "me escolhe, me escolhe!".

O Leo, meu amigo e dono do blog em questão, cujo link estou colocando mas cujo nome não vou escrever aqui porque, Leo, te adoro, mas TENHO VERGONHA DE MENCIONAR O NOME DO SEU BLOG #prontofalei... Enfim, o Leo me mandou o roteiro da tirinha, eu comprei canetas novas especialmente para a tarefa me sentindo "a" cartunista profissional e, muitos esboços depois, mandei pra ele à meia-noite o resultado dos meus esforços. Com o coração na mão, claro! Quando escrevi no e-mail que, se ele detestasse e preferisse abortar o projeto, não haveria estresse entre nós, estava sendo 100% sincera, mas daí a eu não me importar de ver meu primeiro "filho" ser rejeitado vai uma distância enorme!


Felizmente, não precisei exercitar minha maturidade e auto-controle neste caso (não tenho muito de nenhum dos dois, então é sempre bom economizar), porque o Leo gostou, agradeceu muito, elogiou e publicou na mesma hora.

E eu não sei se haverá outros depois desse ou se minha carreira de desenhista começou e acabou aqui, mas foi muito gostoso ver meu trabalho elogiado e publicado e, bom... as canetas agora eu já tenho, né?

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